Nove dias depois do rebocador ucraniano Leopard ter encalhado na praia da Galé, em São Vicente, as pessoas que circulam na estrada que liga a cidade ao aeroporto de São Pedro e os moradores das zonas próximas – Dji d´Sal e Campim - denunciam um forte cheiro de gasóleo. A areia e as pedras desta praia também apresentam vestígios de combustível arrastados pelo mar.
Confrontado por asemanaonline, o presidente do IMP, Zeferino Fortes, garante que, mesmo antes do encalhe, as pessoas já falavam no cheiro de combustível, possivelmente devido à proximidade dos depósitos da Shell. Já sobre os vestígios de gasóleo na praia, este disse não ter qualquer informação.
A boa notícia é que, de acordo com o presidente do IMP, as adaptações para a trasfega do combustível do rebocador para as lanchas da Enacol já foram feitas e a operação poderá acontecer ainda nesta sexta-feira. “Já está tudo preparado e, se as lanchas da Enacol estiveram disponíveis, pensamos fazer a trasfega das quase 500 toneladas de gasóleo hoje”, assevera.
Refira-se que o rebocador encalhou na madrugada de 1 de Setembro, alegadamente depois que um barco de pesca chinês cortar as amarras que o mantinha na baía do Porto Grande. Desde então, equipas técnicas do IMP e da Enacol estão no terreno. Num primeiro momento tentaram retirar o barco, sem sucesso. Posteriormente, optaram por fazer a trasfega do combustível para os tanques.
O administrador Silvestre Évora garantiu que a preocupação maior da autoridade marítima é com o diesel a bordo. Mas para a sua retirada, foi preciso fazer adaptações, pelo que só hoje, sexta-feira, a operação deverá ser efectuada. Os custos da operação serão endossados ao armador, uma empresa estatal ucraniana, representado em Cabo Verde pela Agência Nacional de Viagens.
FONTE: ASEMANA - http://www.asemana.publ.cv
11 de Setembro 2011
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