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Quem mi ê? Um fidje de Sanvcênte.
Nascide, crióde, lá na ponta d' Praia.
Lá ondê que mar tâ sparajá debóxe de bôte,
moda barra dum saia.

Cs' ê que m' crê? Cantá nha terra!
Companhal na sê dor;
na nôbréza d' sê alma;
na pobréza d' sê vida!

Sérgio Frusoni

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São Vicente: Mais horas de trabalho para ter salário mínimo nas lojas chinesas


Os donos das lojas chinesas em S. Vicente estão a exigir aos seus empregados trabalhar aos domingos e fazer muitas horas extraordinárias em troca do salário mínimo implementado pelo Governo há cerca de 4 meses. Os patrões chineses justificam que “o comércio está fraco e por isso os empregados têm de trabalhar mais”. Quem recusa é demitido, garantem os empregados. A Inspecção-Geral do Trabalho prefere falar em casos esporádicos que já estão a ser resolvidos.

Mais horas de trabalho para ter salário mínimo nas lojas chinesas
Verónica Francês trabalhou durante mais de sete anos numa loja chinesa. Recentemente exigiram-lhe trabalhar mais, inclusive aos domingos. Caso negasse, não receberia o salário mínimo. Recusou e foi demitida, denuncia ao A Semana. “Mandaram-me embora com a desculpa de que já não precisavam de mim, porque não respeitava as regras do chefe, mas a verdade é que nos disseram que para receber o salário de 11 mil escudos teríamos de trabalhar aos domingos e cumprir mais horas. Quem não aceitasse esta nova regra seria despedido. Eu disse-lhes que não aceitava e despediram-me”, relata.
Sem emprego, Verónica Francês denunciou o seu caso à Inspecção-Geral do Trabalho (IGT), na cidade do Mindelo. Lá ficou a saber que tinha direito a uma indemnização de 100 contos por ter mais de sete anos de trabalho. Entretanto, nunca viu a cor do dinheiro. “Chamaram a mim e ao meu ex-patrão para um encontro, mas ele nunca apareceu nem pagou a indemnização”, conta a desempregada.
Perante esta atitude de descaso, a IGT encaminhou o processo para o Tribunal. Mas o caso de Verónica não é o único, constatou A Semana após uma ronda pelos estabelecimentos chineses na ilha. “Nunca recebemos o salário mínimo. Os patrões mantiveram os sete contos de antigamente” confirmam outras empregadas.
Eugénia Soares, directora da IGT em São Vicente, garante, no entanto, que são casos esporádicos e que já estão a ser resolvidos. “A maioria dos estabelecimentos cumpre a lei do salário mínimo. A IGT está permanentemente no terreno e já autuou algumas lojas por contra-ordenação. Quem resistir será multado”, afirma.
Carina David
FONTE: ASEMANA - http://www.asemana.publ.cv
13 Maio 2014.

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