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"PRESENTAÇOM"

Quem mi ê? Um fidje de Sanvcênte.
Nascide, crióde, lá na ponta d' Praia.
Lá ondê que mar tâ sparajá debóxe de bôte,
moda barra dum saia.

Cs' ê que m' crê? Cantá nha terra!
Companhal na sê dor;
na nôbréza d' sê alma;
na pobréza d' sê vida!

Sérgio Frusoni

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SÃO VICENTE: MARIA RAMOS CONDENADA POR INJÚRIA A BANCÁRIO



Maria Ramos, a peixeira que ganhou 32 mil contos no Totoloto, foi condenada a cinco meses de prisão e trinta contos de indemnização, por injúria e difamação ao bancário Bernardino Lopes, front-office do BCA. A execução da sentença, proferida pelo juiz Manuel Andrade, foi no entanto suspensa por dois anos e dois meses, com a recomendação à arguida de evitar confusões durante esse tempo, especialmente com o queixoso. “Nem um olhar de provocação sequer “, especificou o magistrado.

Maria Ramos foi julgada na passada terça-feira por injúria e difamação, tendo o juiz, durante a audiência, tentado um acordo de cortesia entre as partes. A proposta era de que Ramos Lopes apresentasse um pedido formal de desculpas e este prescindiria da queixa e do pedido de indemnização. Mas a ideia foi rejeitada pelo próprio queixoso, que nem sequer quis prescindir do pedido de indemnização, apesar de reconhecer que o valor pedido era “irrisório”.

Uma vez que os factos foram provados e confessados pela arguida, não restou ao Tribunal de S. Vicente outra saída, senão aplicar a lei. Assim, condenou a ré a cinco meses de cadeia, mas suspendeu a execução da pena por 2,2 anos, apesar de Maria Ramos ter antecedentes criminais. O juiz levou em conta a justificação apresentada pela arguida, que diz ter chamado o bancário de ladrão porque foi ele quem assinou a transferência de oito mil contos – dos 32 mil contos que ganhou no Loto– da conta bancária dela para a conta de um terceiro, sem a sua autorização. Um suposto caso de desvio que está a correr os seus trâmites legais na Procuradoria da República e que, segundo o juiz, será depois esclarecido pela Justiça. Daí o magistrado apelar à calma da peixeira e fez votos para que o processo decorra com a devida celeridade.

Entretanto, Ary Ramalho, filho de Maria Ramos, aproveitou a sessão de leitura da sentença para negar o seu envolvimento no desvio dos oito mil contos, como, segundo ele, chegou a ser ventilado pelos sete cantos. “As pessoas chegaram a comentar que fui eu quem cometeu esse acto, mas o valor mais alto que eu levantei da conta da minha mãe foi de vinte mil escudos. O bancário Bernardino Lopes confessou ter executado um depósito na conta de outra pessoa, por isso é natural que ele saiba dizer a quem deu os oito mil contos”, diz esse jovem de 29 anos, que se mostra interessado no esclarecimento desse mistério.

FONTE: ASEMANA - http://www.asemana.publ.cv/
04 Julho 2012

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