Onze ex-funcionários da fábrica de gelo Interbase, São Vicente, que desde 2009 recebem um subsidio do Estado pago directamente pelo Tesouro, estão cansados dos atrasos com que esse subsídio chega até eles. De acordo com os reformados, o dinheiro nunca teve data fixa para entrar nas contas bancárias mas, o atraso desta vez já é demais. Em meados de Setembro ainda aguardam o vencimento de Agosto, pior é que não há data para a questão ser resolvida.
Frente a tanto descontrolo, os trabalhadores procuraram "asemanaonline" para mostrar o seu descontentamento a quem de direito, e sugerir ao Tesouro que delegue essa incumbência a uma instituição na ilha, pois a distância não só está a lesar os seus direitos, como também os deixa sem saber a quem recorrer quando os telefones do Tesouro do Estado não respondem às suas repetidas e insistentes chamadas.
“Temos a família em casa à espera e as contas por pagar. Quando passa tanto tempo assim não temos onde recorrer”, afirmam os reformados, antes de acrescentar que a Repartição das Finanças de São Vicente, que deveria representar o Tesouro do Estado na ilha, lava as mãos e diz que o assunto só pode ser resolvido na Praia.
“Entregaram-nos um número de telefone do Tesouro na Praia, mas ligamos e nunca conseguimos falar com eles. Achamos que certas questões devem ser resolvidas pessoalmente".
Ainda segundo estes ex-trabalhadores da Interbase, solicitaram uma audiência com o responsável das Finanças na ilha mas, "já nos disseram que lá para o final do mês vão tentar agendar uma data para sermos recebidos pelo Director da Repartição das Finanças".
"Estamos fartos de não saber a quem dirigir em caso de irregularidades”, diz João Victor Santos, um dos queixosos que espera ver o problema resolvido o mais rápido possível.
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