A Judiciária não está a descartar nenhuma hipótese na hora de averiguar as causas que levaram ao incêndio de um táxi na zona de Ribeirinha e que pertence à empresa Anildo Construções. Este caso ainda tem muitos mistérios por desvendar, acredita a PJ, que neste momento está a investigar todos os cenários possíveis e imaginários. “Este é um crime sério, que não pode fazer escola. Incendiar uma viatura em zona habitacional já é, por si, um acto muito grave. Pior ainda se passar a ser uma forma de chantagem ou outra coisa parecida”, frisa fonte da Judiciária.

A versão chegada ao conhecimento da polícia científica dá conta que quando o condutor ajudava um cliente a meter mercadorias dentro de casa, em Fonte Filipe, alguém aproveitou a ocasião para roubar a viatura. Consta que momentos depois o taxista recebeu um telefonema a pedir 500 contos de resgate pelo automóvel da marca Chevrolet.
E como ninguém pagou o valor pretendido, a viatura foi incendiada. Ao ser abordado sobre o assunto, o proprietário do táxi, Anildo Monteiro, admitiu que o condutor chegou a comentar com ele esse estranho telefonema, mas não avançou mais detalhes a este jornal.
Para a PJ, todas as vias estão ainda abertas. Até porque o facto de que o carro tem seguro contra todos os riscos deixa uma zona obscura neste caso. Um pormenor que pode influenciar o curso da investigação.
É que, neste caso, a seguradora será obrigada a entregar uma nova viatura ao cliente, o que pode levantar a hipótese de alguém querer ludibriar a companhia de seguros. Até o fecho desta edição, a PJ não tinha identificado nenhum suspeito.
KzB
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